Encerradas as eleições, a conjuntura posta para 2019 é clara: teremos
um governo federal ainda mais privatista, o qual terá como ministro da Fazenda
o economista ultra liberal Paulo Guedes, que já declarou que pretende
privatizar todas as estatais. No primeiro ano de mandato, Guedes já declarou
que o objetivo é vender 50 estatais.
Nesse contexto, não resta
outro caminho para os empregados da Caixa que não intensificar ainda mais a
defesa da Caixa 100% Pública, assim como as funções sociais exercidas pelo
banco e o seu papel fundamental para o desenvolvimento do país e sua retomada econômica.
“A perspectiva é de que os ataques serão
intensificados. Porém, os empregados da Caixa possuem história de luta e
resistência. O último dia 30 marcou os 33 anos da greve de 1985, primeira
paralisação na empresa. Greve histórica de 24 horas, com adesão de 100% em
agências e unidades. É preciso que honremos essa trajetória e escrevamos nossos
nomes na história como parte da resistência em defesa da Caixa 100% pública,
sua função social, nossos direitos e empregos”.
Para ampliar a luta em defesa
da Caixa 100% pública e sua importante função social, dando um claro recado ao
governo eleito, a Fenae lançou a campanha “Não faz sentido privatizar a Caixa”.
Fenae lança
campanha contra privatização da Caixa
Os empregados podem
participar enviando vídeos ou depoimentos escritos sobre a importância do banco
para o Brasil e os motivos pelos quais ele não pode ser privatizado ou
enfraquecido. Para isso, basta acessar o site www.naotemsentido.com.br.
“Não tem sentido privatizar a
Caixa, instituição fundamental e estratégica para o país. É necessário que os
empregados abracem a campanha para que o nosso recado chegue muito forte ao
novo governo. Nós resistiremos”.