Sindicatos e bancários
juntos garantem conquistas da CCT, como a PLR das bancárias em
licença-maternidade; Fenaban tem de apresentar aumento real maior.
A pressão
da categoria, dos sindicatos e do Comando Nacional dos Bancários, na mesa de
negociação, surtiu efeito. Em rodada realizada na quinta-feira (23), os bancos
recuaram na proposta que pretendia tirar das bancárias em licença-maternidade o
pagamento integral da PLR. Também voltaram atrás e não haverá mais retirada de
direitos nem supressão de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O movimento sindical cobrou o aumento real a ser apresentado aos bancários e a
Fenaban pediu uma pausa para consultar os bancos sobre o índice de
reajuste que será proposto aos trabalhadores. A reunião entre os representantes
dos bancários e das instituições financeiras continua nesta sexta-feira (24).
Bancos públicos
Os acordos específicos de Banco do Brasil e da Caixa Federal serão debatidos
assim que encerradas as negociações com a federação dos bancos.
Questões centrais para os trabalhadores dos bancos públicos precisam ser
resolvidas, como os altos valores cobrados pelo Saúde Caixa, a PLR Social, os
ciclos avaliatórios no BB. Os bancários estão mobilizados e já avisaram em
assembleias e atos por todo o país que não aceitarão nenhum direito a menos.