O Banco do Brasil apresentou uma proposta de
manutenção da maioria dos itens do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), pela
vigência que for firmada na mesa única de negociação, na sexta rodada de
negociação específica do BB, realizada na tarde desta terça-feira (7), em São
Paulo. Porém, faltou uma proposta mais completa para as cláusulas econômicas. O
Banco acompanhou a proposta de reajuste oferecida na mesa única.
No
documento a ser entregue pelo Banco do Brasil, há ajustes no texto atual de
alguns pontos. A direção do banco se comprometeu a passar a proposta de nova
redação antes da próxima reunião.
Um
dos pontos de mudança é a cláusula sobre ciclos avaliatórios para
descomissionamentos. O banco havia proposto um semestre e agora propõe dois
semestres. Outras cláusulas serão discutidas como a proposta de intervalo de
almoço e parcelamento de férias. O BB também não apresentou a proposta de
renovação do protocolo de resolução de conflitos, que mantém um canal para as
denúncias de assédio moral. A Comissão de Empresa avalia que assim como os
ciclos de GDP, essa cláusula é uma proteção para os funcionários. Um ponto
positivo da proposta é na cláusula de ausências autorizadas, onde serão
incluídos padrasto e madrasta dos funcionários.
A
proposta do BB será encaminhada para avaliação nas assembleias que acontecem em
todos os sindicatos do Brasil, a partir desta quarta-feira (8).
Para
Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a
proposta do banco é insuficiente e incompleta. “Desta forma, a análise fica
prejudicada e nossa orientação nas assembleias desta quarta-feira é pela
rejeição até que se tenha uma nova proposta. Queremos uma proposta que atenda
as reivindicações dos bancários em outros itens além dos econômicos, como segurança
bancária, melhoria nas questões de saúde e também de previdência.”