Quarta rodada com representantes do banco público, na quinta 2, não
resultou em respostas à demandas cruciais para os trabalhadores como Saúde
Caixa, PLR e PLR Social; empregados cobram proposta no dia 7. Participação
maciça na assembleia do dia 8 é fundamental.
A expectativa dos empregados da
Caixa de resolver impasses na quarta negociação com representantes do banco
público na Campanha dos Bancários 2018, realizada na quinta 2, novamente foi
frustrada.
“Diante desse desrespeito com os
empregados, cobramos da Caixa que apresente proposta no dia 7, mesmo dia em que
a Fenaban se comprometeu a apresentar sua proposta global aos bancários.
Entretanto, independentemente do dia 7, é fundamental a participação maciça dos
empregados da Caixa na assembleia do dia 8. Somente a mobilização e união de
todos será capaz de defender conquistas históricas como o nosso Acordo Coletivo
de Trabalho, o Saúde Caixa, a PLR e a PLR Social”.
Quanto as ameaças de corte de
mais da metade do valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e do fim
da PLR Social, a Caixa não apresentou nenhuma proposta.
Por meio de decisão do
governo ilegítimo e seus apoiadores que dominam o Conselho de Administração (CA
da Caixa), foi determinado que a PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
será limitada a 25% do valor pago ao Tesouro na forma de dividendos, que por
sua vez tem representado 25% do lucro líquido do banco. Assim, o valor
distribuído aos empregados seria limitado ao teto de 6,25% do lucro líquido do
banco, o que acarretaria em um corte de mais da metade da PLR creditada aos
trabalhadores.
Sobre o Saúde Caixa, o
banco não apresentou qualquer proposta e reafirmou que irá implementar a
resolução 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de
Administração de Participações Societárias da União) que, dentre outros pontos
prejudiciais, exclui os aposentados atuais e futuros do plano de saúde;
elimina contribuição por grupo familiar; e "quebra a solidariedade",
o princípio pelo qual os empregados contribuem da mesma forma,
independentemente do tempo de banco e idade.
Com relação à manutenção de
todos os direitos contidos no Acordo Coletivo de Trabalho específico dos
empregados da Caixa, sua validade para todos, independentemente da remuneração,
e garantias contra prejuízos contidos na nova legislação trabalhista, os
representantes do banco público não apresentaram nenhuma proposta.
Mais uma vez, a CEE/Caixa
cobrou que os aprovados em concursos da Caixa sejam convocados pelo banco
público e que novos concursos sejam realizados para reduzir a enorme sobrecarga
de trabalho a qual os empregados estão submetidos.
Os representantes dos
empregados cobram a revogação do RH 037, que foi adaptado à nova
legislação trabalhista para permitir a contratação de temporários pela Caixa em
atividade fim.
Sobre a cobrança dos
empregados da Caixa de fim do descomissionamento de gestantes, a Caixa
também não apresentou proposta.
Sobre o reconhecimento da
dependência química de álcool e outras drogas como doença, propiciando
atendimento ao empregado, equipe de trabalho e grupo familiar por equipe
multidisciplinar formada por médicos, psiquiatras, psicólogos e assistentes
sociais, a Caixa se dispôs a trazer o debate para o PRO (Programa de
Reabilitação Ocupacional).