Próxima rodada é dia 3 de agosto, sobre cláusulas econômicas.
Na quarta reunião de negociação da mesa especÃfica do Banco do Brasil,
da Campanha
Nacional dos Bancários 2018, os temas tratados foram as cláusulas
sociais e sindicais, envolvendo representação dos delegados e dirigentes
sindicais.
Nas cláusulas sociais, o
banco sinalizou a renovação dos itens já constantes no atual
acordo, com promessa de apresentar redação de alguns itens que foram
debatidos.
Um dos debates colocados foi
de se avançar na cláusula de ausências, acrescentando as madrastas e padrastos.
A argumentação da Comissão de Empresa para essa questão é que não se trata
apenas de se ter um controle de quem é ou da quantidade de madrastas e
padrastos, mas a questão do luto de um ente familiar, mesmo que não constante
nos registros de nascimento.
Sobre planos de previdência
complementar, o banco informou que está tratando internamente sobre a proposta
da minuta de melhoria dos planos de previdência patrocinados pelo banco e
também envolvendo os funcionários de bancos incorporados.
O banco adiantou na primeira
mesa de negociação a possibilidade de revisão da fórmula PIP (Pontuação Individual
do Participante) constante no regulamento da PREVI.
Os representantes dos
funcionários relataram os problemas que vêm acontecendo nas solicitações de férias,
quando as cobranças de adiantamentos vêm antes do crédito. Os funcionários
relataram que na prática é como se as pessoas pagassem para tirar férias.
O banco informou que os
problemas decorrem da operacionalização do E-Social e que está discutindo internamente
uma forma de amenizar os problemas apresentados pelos sindicatos.
O banco apresentou a proposta
de abrir a possibilidade de parcelamento de férias em três perÃodos, dentro das
regras vigentes na legislação. Para este tema, o BB apresentará uma proposta de
redação na mesa de negociação.
Os representantes dos
funcionários debateram com o BB os pontos da pauta de reivindicações dos
funcionários LGBTI construÃda no Congresso dos Funcionários, informando ao
banco que a Comissão de Empresa apoia a pauta desses funcionários,
apresentada diretamente em outras instâncias do BB.
Algumas questões envolvendo o
nome social em todos os sistemas de identificação tem apresentado pequenos
problemas. O banco informou a existência de normativo especÃfico e vai
verificar os problemas.
O BB apresentou na mesa
a proposta de redução para apenas 1 ciclo avaliatório de GDP o perÃodo para descomissionamento
decorrente de avaliação funcional. A argumentação do BB é que com um ciclo
igualaria todos os funcionários com cargos comissionados.
A Comissão de Empresa
argumentou com o banco que a proposta traz mais insegurança para os
funcionários e pode facilitar as situações de assédio e perseguição. Os
funcionários relataram que nas reuniões que os superintendentes realizam em
todo o paÃs, vem sendo abertamente orientado que os gestores devem
aumentar o número de anotações na GDP com o objetivo de facilitar os
descomissionamentos.
A Comissão de Empresa
apresentou ao banco vários argumentos que mostram que a GDP não vem sendo
seguida há muito tempo como, por exemplo, ao não observar a média das
avaliações e as notas dos pares e subordinados.
Outro argumento apresentado é
que ao considerar apenas 1 ciclo, o banco aumenta o risco de adoecimento, uma
vez que os funcionários correm o risco de adiar inclusive ausências para
tratamento de saúde, já que a pressão está mais alta o tempo todo.
"Sobre os demais itens
tratados, esperamos que o banco apresente avanços na próxima reunião, assim
como uma proposta econômica que contemple o esforço dos funcionários no último
perÃodo".