Os 91 delegados e delegadas do Encontro Nacional
dos Trabalhadores do Itaú definiram a minuta de reivindicações específicas para
a Campanha Nacional 2018.
O
documento é resultado de dois dias de trabalho, que contou com debates de temas
como emprego e condições de trabalho e programas próprios de remuneração, como
PLR e PCR. Também houve apresentações de balanço do Grupo de Trabalho (GT) de
Saúde e dos planos de previdência da Fundação Itaú.
O
sentimento geral dos participantes do encontro é o de que o banco foi um dos
principais financiadores do golpe contra a democracia para se aproveitar da
crise que se instaurou no Brasil, já que se transformou no maior banco do país
neste período. Os bancários exigem que o banco cumpra seu papel social,
respeite a democracia, garanta o emprego e as boas condições de trabalho de
seus funcionários, além de dividir seus lucros de forma justa.
É
importante lembrar que, num ano de muita dificuldade econômica no país, o Itaú
lucrou quase R$ 25 bilhões em 2017 e já chegou a R$ 6,4 bi no
primeiro trimestre de 2018.
Durante
o encontro, foi aprovado que o único ponto que a COE (Comissão de Organização
dos Empregados) vai continuar a discutir com o banco é a SQV, a cláusula 65 e o
PCR para 2019 e 2020.
No
final do encontro, foi apresentada a pauta enviada pelo banco. A
minuta de reivindicações só será entregue após o final da Campanha Nacional
2018.