A Campanha Nacional Unificada 2018 já vai começar. Nos dias 8, 9 e 10 de junho, na capital paulista, centenas de delegados representando bancários de todo o país e reunidos em sua 20ª Conferência Nacional debaterão estratégias de luta e aprovarão a pauta de reivindicações da categoria, a ser entregue à Fenaban (federação dos bancos).
Lembramos que esta será a primeira campanha dos bancários após a entrada em vigor, em 11 de novembro de 2017, da nova lei trabalhista de Temer (Lei 13.467), que retira direitos dos trabalhadores e ameaça a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Portanto, temos de estar mobilizados para defender a nossa CCT. Os bancos, com lucros cada vez maiores, não têm nenhuma justificativa para descumprir direitos.”
Lembramos ainda que, a partir de 31 de agosto, todos
esses direitos estão em risco: “Um dos pontos da lei trabalhista é o fim do princípio
da ultratividade, que garantia a validade da CCT até a assinatura de
um novo acordo. Ou seja, direitos como PLR, VA e VR, licenças maternidade e
paternidade ampliadas, jornada de seis horas e todos os demais estarão em risco
a partir de 31 de agosto, que é quando vence a nossa CCT. Por isso temos de
estar mais do que nunca mobilizados, para exigir da Fenaban que cumpra a
ultratividade e que respeite essas conquistas, que são fruto de décadas de
luta”.
Tiveram início na quinta-feira 7 e vão até a sexta-feira
8 os encontros de bancos privados (Itaú, Bradesco e Santander), o 34º
Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) e o 29º Congresso
Nacional dos Funcionários do BB, que debatem questões específicas de cada
banco.