Para saber a opinião da
categoria sobre os rumos da Campanha Nacional 2018, o Sindicato começa a aplicar
neste mês o questionário Consulta Nacional dos Bancários. Os resultados obtidos
servirão de base para a elaboração da minuta nacional de reivindicações, que
será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
E um dos primeiros passos é a consulta nacional, na qual os
trabalhadores deverão apontar suas prioridades. Os dados servirão de base para
a construção da pauta de reivindicações da categoria.
“É fundamental a participação de todos, porque esses dados serão importantes
nos debates para construção da pauta a ser negociada com a Fenaban [federação
dos bancos]”, acrescentando que a mobilização dos trabalhadores na Campanha se
torna ainda mais importante com a lei trabalhista (em vigor desde 11 de
novembro de 2017), que permitiu a terceirização irrestrita, o trabalho
intermitente e dificultou o acesso à Justiça do Trabalho, entre outros pontos
nocivos.
“A Campanha 2018 será a primeira após a aprovação da lei 13.467, que
foi feita sob medida para defender os interesses patronais, retirar direitos e
enfraquecer a organização dos trabalhadores. Por isso, mais do que nunca é
preciso que a categoria esteja unida e mobilizada em torno de seus sindicatos,
para defender nossa Convenção Coletiva de Trabalho [CCT] e os direitos nela
previstos, conquistados com muitas décadas de luta, como PLR, VA e VR, plano de
saúde, jornada de seis horas, auxílio-creche/babá, combate ao assédio moral e
muitos outros”.
“Se não quisermos perder
esses direitos, temos de nos engajar na luta. Nossa CCT está em risco e
precisamos estar mobilizados e participar de assembleias, protestos e todas as
etapas da Campanha, como a consulta”.