Direitos
em risco. Resultado da campanha salarial de 2018 depende da mobilização dos
bancários
Participação
nos Lucros, aumento real, auxílio-creche, vale-refeição, vale-alimentação,
jornada legal de 6 horas, complementação salarial para afastados, custeio para
capacitação profissional, extensão da licença-maternidade, abono-assiduidade,
fim do trabalho aos sábados, licença-paternidade, fim da divulgação de rankings
individuais, instrumento de combate ao assédio moral, igualdade de
oportunidades.
São inúmeras as conquistas para os bancários que estão previstas na Convenção
Coletiva de Trabalho. “É preciso que cada trabalhador bancário se conscientize
que os bancos não concedem benefícios. E que esses diferenciais que melhoram
dia após dia as condições de trabalho e de vida dos bancários são frutos de
greve, de mobilizações, de união de todos, mas também de negociações duríssimas
com os representantes dos bancos. E que só cedem mediante a pressão da greve”.
O que muda em 2018?
Neste ano, em que a reforma trabalhista está em vigor, o risco de perdas
já conquistadas é grande. “Por este motivo, pelo patronal ter em mãos uma nova
legislação que permite afrouxar relações de trabalho e permite, também, pela
primeira vez a perda de direitos, nosso poder de negociação e enfrentamento
será proporcional ao tamanho do apoio dos trabalhadores à atuação dos
Sindicatos”.
Os diversos itens acrescidos ano a ano estão, de fato, pela primeira
vez, em risco, ao ser permitido que direitos sejam retirados. Só a luta te
garante! Engrosse as mobilizações organizadas pelo Sindicato!