Nesta
quinta-feira (1), uma denúncia na Secretaria Regional do Trabalho e Emprego contra
a revista diária à qual o Mercantil do Brasil tem submetido seus funcionários.
A situação gera perplexidade e mal-estar aos trabalhadores, diante da falta de
bom senso e critérios não observados pelo banco.
Para implementar
a medida, o Mercantil ignorou os trabalhadores e também as representações
sindicais, que em nenhum momento foram consultados. A ordem expressa veio por
meio de uma audioconferência, sem obedecer aos preceitos da lei da CLT que rege
o assunto e determina que, dentre outras questões, as revistas diárias devem
ocorrer com cuidados e limites, sempre respeitando a intimidade, a honra e a
imagem dos empregados.
Além disso,
antes de tudo, é necessário ter um motivo justo para tal ato. Ou seja, que no
estabelecimento ou setor haja bens suscetíveis de subtração e ocultação, com
valor material, ou bens que tenham relevância para a atividade empresarial e
para a segurança das pessoas.
“Para resolver a
questão sobre segurança, o banco teria que, primeiro, acelerar seu cronograma
pelo fim do abastecimento de numerário e contratar mais vigilantes bancários. O
Mercantil do Brasil também contribuiria melhor para a segurança bancária
aprendendo a ouvir e respeitar seus funcionários, clientes e representantes de
classe de trabalhadores”.
O banco, mais
uma vez, ignora os trabalhadores e o Sindicato em relação à segurança bancária.
“Exigimos postura e critérios claros do Mercantil em relação à segurança de seus
funcionários e clientes, pois entendemos que a vida vale mais que o lucro”.