Apesar de 7,3 mil pessoas terem aderido a programas de demissão feitos
em 2017, banco ainda quer reduzir seu quadro de 88 mil funcionários
A
Caixa prepara para este início de ano um novo programa de demissão voluntária,
depois de lançar mão de dois planos desse tipo em 2017. A redução de custos com
pessoal faz parte de uma política de “choque de gestão” na Caixa, iniciada no
ano passado e intensificada nas últimas semanas com o afastamento definitivo de
três vice-presidentes por suspeita de irregularidades.
Em 2017, o
banco estatal recorreu duas vezes a PDVs para enxugar o quadro de funcionários,
que hoje beira 88 mil servidores. No primeiro plano, encerrado em março, houve
adesão de 4,6 mil colaboradores. Já o segundo, finalizado em agosto, teve 2,7
mil inscritos. Dados do balanço de setembro apontam para uma economia de R$ 500
milhões com os dois programas.
O banco
ainda tem cerca de 3 mil funcionários próximos da aposentadoria que se encaixam
nos critérios para aderir a um PDV. A expectativa é que haja queda das despesas
com pessoal neste ano, cenário que será apoiado por um ajuste operacional que
inclui a limitação em 6,5% da folha do custeio do plano de saúde dos
funcionários. Segundo o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, o novo PDV deve
ter início neste trimestre.