Em termo individual, com
assinatura eletrônica via Portal RH, banco determina limite de até seis meses
para compensação de horas extras, acarretando em prejuÃzo financeiro aos
bancários; Sindicato cobra cancelamento da medida.
A direção do Santander, em
mais um desrespeito flagrante aos seus funcionários, responsáveis pelo maior
lucro do banco em todo mundo, impôs aos bancários um termo individual, através
de assinatura eletrônica no Portal RH, que estabelece normas para banco de
horas na instituição. No documento, fica estabelecida a possibilidade de
prorrogar em até 2 horas a jornada de trabalho, sendo que a compensação destas
horas extras pode ser feita em até seis meses da data de ocorrência.
"O banco de horas gera prejuÃzo financeiro
aos funcionários. No entendimento do Sindicato, a hora extra deve ser paga
sempre em dinheiro, acrescida de adicional de 50%, com reflexo nas demais
verbas. Como o termo estabelece a razão de 1 hora extra para 1 hora de
compensação, o bancário sai perdendo".
"Outro problema está no prazo e forma de
compensação. Como os seis meses para compensação contam a partir da data de
ocorrência da hora-extra, e não da assinatura do termo, o bancário dificilmente
receberá pelo acréscimo de jornada em dinheiro".
Com o termo imposto aos trabalhadores a direção do
Santander flexibiliza a jornada de trabalho, evita contratar novos funcionários
e desrespeita o processo negocial. “Essa imposição de banco de horas, sem
qualquer negociação com os representantes dos bancários, é reflexo da reforma
trabalhista.
O Sindicato cobra que a direção do Santander cancele o
termo e respeite o processo negocial com a representação dos bancários.