A taxa de desemprego apurada pela Pesquisa Nacional
por Amostra de DomicÃlios ContÃnua (Pnad ContÃnua) encerrou o perÃodo de julho
a setembro de 2017 em 12,4%, segundo o Instituto Nacional de Geografia e
EstatÃstica (IBGE). Trata-se de um recuo de 0,6 ponto porcentual em relação ao
trimestre de abril a junho (13,0%) e da menor taxa desde o quarto trimestre de
2016, quando estava em 12,0%.
De acordo com as informações divulgadas pelo IBGE
nesta terça-feira, 31, o PaÃs ganhou 1,061 milhão de postos de trabalho em um
trimestre, ao mesmo tempo em que 524 mil pessoas deixaram o contingente de
desempregados.
Apesar da melhora recente, o PaÃs ainda contava com
12,961 milhões de pessoas em busca de emprego no terceiro trimestre, segundo o
IBGE.
O resultado significa que há mais 939 mil
desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 7,8%.
Por outro lado, o total de ocupados cresceu 1,6% no perÃodo de um ano, o
equivalente à criação de 1,462 milhão de postos de trabalho. Como consequência,
a taxa de desemprego passou de 11,8% no terceiro trimestre de 2016 para 12,4%
no terceiro trimestre de 2017.
Em setembro, o PaÃs tinha 179 mil brasileiros a
menos na inatividade, em relação ao patamar de um ano antes. O recuo na
população que está fora da força de trabalho foi de 0,3% no terceiro trimestre
em relação ao mesmo perÃodo de 2016.
O nÃvel da ocupação, que mede o porcentual de
pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,1% no
terceiro trimestre.
Ganhos. A renda média real do trabalhador foi de R$
2.115 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 2,4%
em relação a igual perÃodo do ano anterior.A massa de renda real habitual paga
aos ocupados somou R$ 188,1 bilhões no trimestre até setembro, alta de 3,9%
ante igual perÃodo do ano anterior.
No terceiro trimestre, o mercado de trabalho perdeu
31 mil vagas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior, encerrado
em junho. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado
cresceu em 288 mil pessoas, e outros 402 mil indivÃduos aderiram ao trabalho
por conta própria.
Dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no trimestre
encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, e 10,9
milhões eram empregadas no setor privado sem carteira de trabalho, um
crescimento de, respectivamente, 1,8% e 2,7%, na comparação com o trimestre
imediatamente anterior.
Chama atenção o fato de que, segundo a Pnad
ContÃnua, o setor público teve aumento de 191 mil postos de trabalho em apenas
um trimestre.