Aprovadas e já sancionadas
por Temer, impactam em diversas conquistas da categoria previstas na Convenção
Coletiva de Trabalho; mobilização com o Sindicato é única saída para barrar
retrocessos
A partir de novembro, nenhum
emprego será mais como era antes. Defendendo interesses de grandes empresários,
rentistas e banqueiros, parlamentares em grande parte envolvidos em escândalos
de corrupção deram início ao maior desmonte trabalhista já visto. Assim, foi
aprovada a terceirização irrestrita e a reforma trabalhista, que enterram a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Atendendo a esses mesmos setores
poderosos, Temer sancionou o desmonte, pagando seu débito com aqueles que apoiaram
e financiaram sua chegada à Presidência.
> Veja como votaram deputados e senadores na reforma
trabalhista
Agora, só a luta te garante! Para barrar retrocessos nas
conquistas da categoria bancária é preciso reagir e o movimento sindical já
está fazendo sua parte. Os representantes dos trabalhadores entregaram no dia 8
de agosto, à federação dos bancos (Fenaban), documento para a construção de um
termo de compromisso para proteção dos empregos e direitos da categoria,
conquistados em anos de luta. O documento foi aprovado por
empregados de bancos públicos e privados de todo o Brasil,
reunidos na 19ª Conferência Nacional, em 30 de julho.
O documento entregue à Fenaban contém 21
pontos com o objetivo de garantir empregos, direitos e a manutenção da atuação
das entidades sindicais na defesa da categoria. “Os bancários precisam fazer
sua parte, junto com o Sindicato, nesta luta por nenhum direito a menos. A luta
contra o desmonte trabalhista é nos bancos e em toda a sociedade, pois
prejudica todos, menos os banqueiros. E a vitória é a garantia de manutenção
das nossas conquistas históricas”.
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