O GT de Saúde e Condições de
Trabalho do Itaú se reuniu, na última quarta-feira 18, para tratar dos assuntos
pendentes da reunião anterior, dentre os quais resposta as reivindicações sobre
o Programa de Retorno ao Trabalho/Readaptação. Na reunião, a direção do banco
entregou um documento que será avaliado pelos representantes dos trabalhadores.
Dentre as propostas, existe um dos principais problemas do programa, instituÃdo pelo banco, que é a não participação do movimento sindical.
CAT
O movimento sindical avaliou que quase não existe emissão de CAT pelo banco. Por isso, solicitou o fluxo de CATs de 2016 e 2017 ao banco. Após a entrega do documento, o GT solicitou a estratificação dos dados por tipo e CID.
Essa discussão foi feita porque a CAT é um importante instrumento para comprovar o acidente de trabalho, e o que nós vemos é que o número de CATs que o banco emite é muito pequeno em comparação ao adoecimento da categoria.
Prontuário
Médico
O GT reivindicou ao banco a entrega do prontuário médico, que é
direito dos trabalhadores. Também foram colocadas em questão denúncias de
médicos que se recusaram a entregá-lo. Devido as denuncias o banco informou que
será responsável pela emissão do prontuário via correio para o trabalhador que
solicitar.
ClÃnicas
credenciadas
O movimento sindical denunciou irregularidades dos prestadores e
dos médicos de clinicas credenciadas sobre a omissão da emissão da ASO,
informações incorretas, entre outros.
O banco informou que se constatar a veracidade das denúncias poderá descredenciar clÃnicas, conforme caso ocorrido no Paraná. De acordo com o Itaú, o trabalhador poderá denunciar de forma anônima esse tipo de irregularidade.
No RJ, o banco contratou a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), o que ocasiona diversos transtornos ao trabalhador, tanto na falta de autonomia dos médicos que atendem quanto no desconhecimento do ambiente de trabalho por parte dos médicos.
Por fim, o encontro deixou claro para o Itaú que o movimento
sindical continua encontrando problemas em relação ao processo de
afastamento/licenciamento dos trabalhadores que atualmente se encontra na mão
dos gestores. O gestor não é treinado para efetuar esse processo e além disso o
trabalhador também não tem como acompanhar o que diz respeito a sua vida
profissional.
O GT e a COE irão avaliar o documento entregue pelo banco com
respostas às reivindicações.