Em Feirão da
Casa Própria, movimento sindical questionou presidente da Caixa sobre desconto
na remuneração dos empregados que aderiram à greve geral. Por sua vez, Occhi
afirmou que vai ordenar a reversão da medida
O Sindicato, junto a outras entidades representativas
dos empregados da Caixa, realizou um ato de protesto no Feirão da Casa Própria,
que teve início na sexta-feira 26. Em reunião com os empregados no stand da
Caixa, que reduziu bastante nesta edição, os dirigentes sindicais questionaram
o presidente do banco, Gilberto Occhi, sobre o desconto na remuneração dos
bancários que aderiram à greve geral do dia 28 de abril. Após a cobrança dos
trabalhadores, Occhi alegou que o desconto não foi autorizado por ele e que vai
ordenar a sua reversão.
“Explicamos para o Occhi que o tema já está em mesa de negociação e que a Caixa manifestou disposição
para negociar os dias 15 de março e 28 de abril. Deixamos claro que, para
negociar, de início é necessário reverter os reflexos na carreira desta
classificação de falta injustificada e reverter o desconto de três dias na
remuneração dos empregados. Greve é um direito constitucional e os trabalhadores
não podem ser punidos. Vamos cobrar que Occhi honre sua palavra”, enfatiza o
diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa (Comisssão Executiva dos
Empregados da Caixa), Dionísio Reis.
Trabalho aos
finais de semana – Outra questão abordada pelos dirigentes
junto aos empregados que trabalhavam no Feirão foi o trabalho aos finais de
semana para atender a demanda de saques de contas inativas do FGTS.
“Reforçamos que a Caixa descumpre a lei ao
pagar as horas-extras com 50% de adicional. Como se trata de trabalho durante o
descanso remunerado, a hora extra deve ser paga com 100% de adicional, conforma
determina a cláusula 9 do Acordo Aditivo a CCT”, explica Dionísio.