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09/05/2017 - 10:30:42
LUCROS NAS ALTURAS, PODEM CONTRATAR!

Itaú, Bradesco e Santander

Itaú, Bradesco e Santander mantêm política perversa que alia resultados excelentes com extinção de vagas. Juntos, chegaram a R$ 13,1 bi no trimestre, mas os dois primeiros cortaram quase 5 mil postos de trabalho em 12 meses; o Bradesco, descontando a incorporação dos funcionários do HSBC, eliminou 3.278 empregos desde setembro de 2016.

Resultado de imagem para itau  O lucro líquido recorrente do Itaú no primeiro trimestre foi de R$ 6,176 bilhões, crescimento de 19,6% em relação ao mesmo período de 2016. Ainda assim, o banco cortou 1.652 empregos em doze meses (eram 82.871 funcionários em março de 2016 e 81.219 em março deste ano). “Mesmo com a economia em crise, o Itaú apresenta lucros altíssimos e sempre crescentes. Deveria exercer sua responsabilidade social ao invés de demitir centenas de trabalhadores”, destacando que só com o que arrecada de tarifas cobradas dos clientes, o banco cobre 162,9% da sua folha de pagamento. Criticamos ainda a redução de 7,9% da carteira de crédito em doze meses. “A oferta de crédito é fundamental para a recuperação da economia”.

Imagem relacionada  O Bradesco começou 2017 com o lucro lá em cima: R$ 4,648 bi nos três primeiros meses, o que corresponde a crescimento de 13% em doze meses e 6% na comparação com o trimestre anterior. Mas não devolveu esse resultado criando empregos no país. Como o banco incorporou o HSBC, encerrou março deste ano com 106.644 funcionários, aumento de 15.249 postos de trabalho se comparado a março de 2016. Mas, se analisado o período logo após a incorporação, houve redução de 3.278 postos de trabalho desde setembro do ano passado. “A incorporação do HSBC acaba mascarando o elevado número de demissões no banco. Porém, o Sindicato está atento e promove uma jornada de luta contra os cortes. As demissões não afetam só os bancários que saem, mas também os que permanecem, que ficam cada vez mais sobrecarregados, e os clientes, que têm o atendimento precarizado”.

Resultado de imagem para santander  O lucro líquido gerencial do Santander no primeiro trimestre do ano foi de R$ 2,280 bi, atingindo o maior patamar histórico, com crescimento de 37,3% em doze meses e 14,7% no trimestre. Com isso a unidade brasileira passa a ser de longe a mais lucrativa do grupo espanhol, contribuindo com 26% de seu lucro global. O Reino Unido vem em seguida com 17% e a Espanha com 16%. Mas o resultado positivo não vem acompanhado de responsabilidade social. “O Santander continua cortando empregos no Brasil, mantém política de tarifas e juros elevados, e reduz o crédito para pequenas, médias [-4,6% em um ano] e grandes empresas [-1.1% ]”. O banco extinguiu 3.245 empregos em doze meses. Sendo que apenas com o que arrecada de tarifas e serviços cobre 123% das despesas com pessoal. Reforçamos que no atual momento de crise no país, o Santander deveria dar o retorno social para a comunidade em que está inserido. “Não é correto que só o banco ganhe. É perversa essa equação.



Fonte: SEEB Guaratinguetá
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