Presidente do colegiado, deputado Arthur Maia, disse que
não houve retrocesso, mas uma "otimização de tempo".
Com a leitura, nesta quarta 19, pelo deputado
Arthur Maia (PPS-BA), de parte do relatório sobre a proposta de reforma da
Previdência (PEC 287) na comissão especial da Câmara, os parlamentares
definiram o calendário de tramitação da matéria. A previsão é que o parecer de
Maia seja votado na comissão no dia 2 de maio.
O presidente da comissão,
Carlos Marun (PMDB-MS), fez um acordo com a oposição para que não houvesse
obstrução durante a leitura do parecer e se comprometeu a fazer sessões de
debate na próxima semana. Segundo Marun, com a votação do relatório no dia 2, a
previsão é que a leitura no plenário da Câmara ocorra no dia 8 de maio.
Perguntado por jornalistas se considera um retrocesso o
adiamento da previsão inicial de ter o relatório votado na comissão próxima
semana, Carlos Marun, respondeu que não. "Não vejo nenhum retrocesso, na
verdade é uma otimização de tempo. PoderÃamos estar aà perdendo muito tempo e
energia para vencer a obstrução que a oposição certamente faria, todavia, tendo
celebrado um acordo, fico feliz com esse resultado", disse.
Arthur Maia iniciou a leitura do relatório por volta do
meio-dia. Com quase uma hora de apresentação, a reunião foi suspensa para que
os parlamentares pudessem participar da ordem do dia no plenário da Câmara. A
expectativa é que a leitura seja retomada ainda hoje na comissão especial.
No texto, o relator reduz a idade mÃnima para a
aposentadoria das mulheres de 65 anos para 62 anos Outra alteração proposta em
relação ao texto inicial enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional é reduzir
de 60 anos para 55 anos a idade mÃnima de aposentadoria para policiais
policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, policiais
civis e os agentes penitenciários.