O Bradesco está negando atendimento médico
ambulatorial aos terceirizados. Os ambulatórios presentes nos centros
administrativos são herança do HSBC e o banco só manteve após muita cobrança
dos dirigentes sindicais.
Os centros administrativos comportam um grande
número de pessoas, porém nem todos são funcionários diretos do banco, e sim
terceirizados como: recepcionistas, telefonistas, jardineiros, limpeza,
copeira, manutenção e vigilantes. A prática adotada pelo banco mostra a
discriminação com os agentes que atuam dentro da própria instituição.
“O banco não se importa com as pessoas, apenas com
o lucro. É um absurdo que o Bradesco ainda não tenha entendido que melhores
condições de trabalho passam diretamente pelo cuidado com a saúde”.
Essa medida adotada pelo banco ilustra na prática o
que é a terceirização: a precarização das relações de trabalho. Trabalhadores
que atuam no mesmo ambiente, mas que estão desprotegidos sem uma Convenção
Coletiva de Trabalho, sem representação sindical atuante, com menos direitos,
menos garantias e expostos a uma subcontratação precarizada.
“Nesse momento, em que a lei geral e irrestrita de
terceirização foi aprovada, o Bradesco só reforça nossos argumentos contra a
terceirização. O Sindicato, mesmo não representando oficialmente esses
trabalhadores, se solidariza e cobra a responsabilidade solidária do banco, que
é o tomador dos serviços”.