A decisão foi tomada durante a reunião
do Comando Nacional dos Bancários, na quinta-feira (6). O movimento é uma
estratégia das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para derrotar a reforma
da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização propostas pelo governo de
Michel Temer e chanceladas pelos aliados dos patrões, com mandato parlamentar
em andamento. Trata-se de uma iniciativa construída com o conjunto das centrais
sindicais.
“Os bancários já perceberam que os bancos estão por trás das
reformas que estão precarizando os empregos e as relações de trabalho no
Brasil. Sabem que os banqueiros apoiaram fortemente os projetos de lei de
terceirização e torcem pela aprovação do PL 6787 que pretende fazer com que o
negociado prevaleça sobre a legislação. Pretendem com isso alterar jornadas,
férias e outros direitos. Os bancários vão resistir. Vão aderir à greve geral e
vão pressionar os deputados nas suas bases eleitorais. Quem votar contra os trabalhadores
não volta para o Congresso”.
A orientação é que os sindicatos e as federações se articulem com
as centrais sindicais e movimentos sociais que estão organizando o ato em suas
regiões para aderir ao movimento. “O comando orientou pela Unidade de ação. Juntos
somos mais fortes”.
O Comando Nacional também debateu a conjuntura e definiu um
calendário de lutas unificado da categoria em defesa do emprego, em defesa dos
bancos públicos e em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
A próxima reunião do Comando Nacional dos Bancários foi marcada
para o dia 10 de maio.