Movimento sindical irá estudar medidas judiciais
cabíveis.
O caráter arbitrário da reestruturação do Banco do Brasil fica mais evidente a
cada dia. O mais recente exemplo de como o processo é extremamente prejudicial
aos trabalhadores é o caso dos caixas executivos que foram descomissionados
devido à reestruturação. O banco excluiu os caixas do pagamento da Verba de
Caráter Pessoal (VCP), que mantém por quatro meses o salário dos bancários que
perderam funções.
“Entre os principais prejudicados também estão os clientes, que dependem dos
caixas. Não existe justificativa plausível para manter o salário de altos
executivos por até um ano em caso de perda de cargo e não pagar nem os quatro
meses de VCP aos caixas. É mais uma decisão arbitrária e discriminatória por
parte da direção do BB, liderada por Paulo Cafarelli”.
“Esperávamos o mínimo de bom senso por parte do BB em relação à VCP dos caixas,
uma vez que a questão trata claramente da isonomia entre cargos. Porém, o banco
optou por discriminar esses trabalhadores, que dentro da cultura organizacional
do BB sempre foram considerados o primeiro cargo comissionado do banco”.
O movimento sindical analisará as medidas judiciais cabíveis para proteger
trabalhadores descomissionados e irá relatar situações como a dos caixas
executivos em audiência com o Ministério Público, marcada para o dia 7 de
fevereiro.