Depois de muita pressão do movimento sindical, o Itaú apresentou uma
proposta para a renovação do acordo do Programa Complementar de Resultados
(PCR). Terá validade por dois anos, 2017 e 2018, e prevê reposição da inflação,
medida pelo INPC, mais 1% de aumento real em ambos os anos.
O valor sobre o qual o reajuste será calculado, no entanto, vai variar de
acordo com a rentabilidade do banco, a ROE (retorno sobre o patrimônio
líquido). Se a ROE for até 23%, o PCR será de R$ 2.468 mais INPC e 1% de
aumento real. Se a ROE for maior que 23%, o valor passa a R$ 2.587,00 mais INPC
e 1% de aumento real. A proposta estende-se aos financiários da Microinvest, o
setor de microcrédito do banco.
“Foi a forte mobilização e pressão dos sindicatos que arrancou do banco essa
proposta. O Sindicato indica sua aprovação pelos funcionários, em assembleia.
Todos devem participar”.
“O acordo de PCR é uma conquista importante dos funcionários do Itaú. Mas nossa
luta não para por aí: queremos debater com o banco todos os programas próprios
de remuneração, para torná-los mais justos, com metas alcançáveis e para que
todos sejam remunerados. Essa continua sendo uma reivindicação dos trabalhadores
junto à direção do Itaú”.