URGENTE -
Comissão de Empresa e entidades negociaram acordo da Cassi - Consulta ao Corpo
Social inicia dia 11/11
O processo de negociação entre a Comissão de Empresa dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB) e o banco para estabelecer acordo sobre a Cassi. Dia 11/11, data imposta pelo BB, que atropelou o debate, fixando-a de forma unilateral, será o início da Consulta ao Corpo Social para votação do acordo negociado com o banco.
O acordo garante aporte de R$ 40 milhões mensais à Cassi até dezembro de 2019. Os associados ativos e aposentados recolherão R$ 17 milhões, por meio de contribuição extraordinária de 1% sobre o salário ou aposentadoria, até dezembro de 2019. Durante o mesmo período o BB aportará R$ 23 milhões mensais, reajustados anualmente, para reembolsar despesas com programas e unidades próprias da Cassi, obrigação que será prevista em contrato a ser celebrado entre a Cassi e o banco.
Será implantado Comitê de Auditoria e será feita a revisão de processos com auxílio de Consultoria contratada com recursos do banco, para melhorar os serviços de saúde, agilizar o atendimento e racionalizar despesas visando equacionar o déficit estrutural da Cassi.
O acordo preserva todos os direitos dos associados, programas de saúde como fornecimento de remédios e atendimento domiciliar a doentes crônicos e garante a sustentabilidade da Cassi. A solução foi construída em dois anos de negociação. As entidades do funcionalismo rechaçaram a proposta inicial do banco, que jogava nas costas dos associados a cobertura do déficit e quebrava a solidariedade que sempre foi a maior força da Cassi. Depois de muita pressão o banco admitiu que precisa arcar com seus compromissos com a Cassi e fazer os aportes negociados.
O Sindicato e demais
entidades de representação defendem a aprovação porque a Cassi precisa dos
novos recursos para manter o Plano de Associados –
Desde a última alteração estatutária em 2007 até 2015, as despesas cresceram
mais que as receitas. As despesas obedecem às condições do mercado de
saúde e as receitas, aos salários e aposentadorias. As despesas com o
atendimento à saúde aumentaram muito mais que as receitas, conforme mostram as
tabelas 1 e 2. O índice VCMH, que mede o aumento das despesas com consultas,
exames, internação, terapias no Brasil, cresceu 203,8% no período, enquanto as
despesas da Cassi cresceram bem menos, 147,6%, e as receitas de contribuições,
84,9%.
O acordo negociado reequilibra as contas da Cassi e garante a tranquilidade do associado e de sua família. O Sindicato e demais entidades de representação e a Comissão de Empresa apoiam a sua aprovação.
Tabela 1 - Números do Plano de Associados
Cassi |
|||||
Ano |
Receita (R$ mil) |
Despesa (R$ mil) |
Associados |
Assoc. + Depend. |
Desp. per capita ano |
2007 |
833.811 |
798.344 |
173.839 |
402.602 |
R$ 1.983 |
2015 |
1.541.651 |
1.977.016 |
197.554 |
418.364 |
R$ 4.726 |
Variação |
84,9 % |
147,6% |
|
|
138,3% |
Tabela 2 – Aumentos e reajustes acumulados
de 2007 a 2015 |
|||
INPC – IBGE |
Reaj. salarial piso BB |
Salários acima piso |
Índice VCMH |
74,4% |
116,8% |
98,2% |
203,8% |
Índice VCMH = Índice de Variação de Custos
Médico-Hospitalares do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar |
Posição/Aprovação (SIM) - Em relação à Cassi, a nossa posição em apoio a aprovação da proposta, mas com críticas em relação à data da consulta.
Tentamos modificar a
data e não teve jeito. O banco queria 31/10 e fomos empurrando. A surpresa de
muitos foi porque o BB divulgou e chegou a falar que seria dia 7/11 para alguns administradores.
Houve um atraso na
divulgação por alguns motivos. Primeiro, tentamos que não houvesse alteração
estatutária, o que segundo o BB e a Cassi, incluindo os eleitos, traria
insegurança jurídica ao processo. Tanto que aprovaram na Diretoria e no
Conselho Deliberativo a alteração estatutária, incluindo um artigo nas
disposições transitórias. Tentamos novamente que não houvesse alteração no
estatuto, o que não foi possível. Então, batemos o pé, provocando uma mudança
na redação do texto aprovado na Cassi. Para proteger os associados, incluímos a
palavra "improrrogável", retiramos o termo "custeio" e
deixamos claro que a data da cobrança não ultrapassaria 31/12/2019.
Esta consulta integra o conjunto de propostas para a Cassi que também inclui a participação do BB, constante do Memorando assinado entre o banco e as Entidades. As propostas e o artigo a ser inserido no Estatuto da Cassi podem ser lidos em: cassi.com.br/consultacorposocial .
Na tela seguinte, vote: "Você aprova a contribuição pessoal, adicional e extraordinária, de 1% para o Plano de Associados, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição ordinária, excluída a gratificação natalina, mediante alteração no Estatuto Cassi?"