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10/11/2016 - 11:10:35
BANCÁRIOS APRESENTAM PROPOSTAS PARA O GRUPO DE TRABALHO NA CEF

Reuniões promovidas pelo Sindicato e Apcef/SP debatem regras para descomissionamento

Os empregados comissionados da Caixa estão discutindo propostas a serem levadas pelos dirigentes sindicais ao grupo de trabalho (GT) sobre regras para descomissionamento no banco. As reuniões são promovidas pelo Sindicato e pela Apcef/SP com a finalidade de colher sugestões dos bancários sobre como deve ser o processo de perda de função, hoje restrito a decisões subjetivas da chefia.

“Em meados dos anos 2000, conquistamos um processo seletivo para ganho de função, o PSI, porque antes era a chefia que nomeava. Mas a Caixa nunca aceitou adotar critérios para o descomissionamento, que continua sendo na base da ‘canetada’. O GT é uma conquista da Campanha 2016 e um primeiro passo para que finalmente o banco empregue regras objetivas e claras para a perda de função.

GT – Formado por representantes dos trabalhadores e da Caixa, o GT tem 30 dias para ser concluído a partir de sua primeira reunião, já marcada para 24 de novembro. Sua instalação foi uma conquista da Campanha 2016.

RH 184 – Além de nunca ter aceitado adotar critérios objetivos para o descomissionamento, como sempre reivindicou o movimento sindical, a Caixa ainda piorou esse processo, com a versão 033 do normativo RH 184, de julho deste ano.

“Existe uma súmula do TST [Tribunal Superior do Trabalho], a 372, que garante a incorporação do valor da comissão ao salário quando o trabalhador tem 10 anos ou mais de função. Acontece que com a versão 033 do RH 184, a Caixa estabeleceu uma série de critérios que, se descumpridos, levam ao descomissionamento sem o direito à incorporação de seu valor, em detrimento do que determina a Súmula 372. E esses critérios continuam sendo subjetivos. Ou seja, a direção do banco piorou a situação dos comissionados”.

“Por isso a criação do GT foi uma conquista importante. Precisamos garantir que o banco finalmente adote regras justas para a perda de função”.

É importante que todos estejam informados. A luta para acabar com essa injustiça no banco é de todos e só com a mobilização podemos ter perspectiva de mudanças.



Fonte: SEEB Guaratinguetá
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