Na tarde desta quarta-feira (26), membros da Comissão de Organização dos
Empregados do Bradesco (COE Bradesco) e da diretoria de RH do banco reuniram-se
na Cidade de Deus, em Osasco, onde está localizada a matriz do Bradesco para
discutir as medidas emergenciais que vem sendo aplicadas pelo banco durante a
transição para o HSBC, que está com o cronograma atrasado e tem sobrecarregado
os trabalhadores, uma vez que implicam em trabalhos de final de semana, horário
estendido, entre outros.
A reunião foi solicitada pelos representantes dos para cobrar explicações do
banco a respeito dessas medidas. Trabalho aos finais de semana, horário
estendido, das 08h às 17h, implantado recentemente para que o banco pudesse dar
conta da transição da estrutura do HSBC para a do Bradesco, participação de
funcionários de outras agências para ajudar os bancários incorporados (agências
madrinhas), seguro de vida, PPR/PSV (remuneração variável), qual será o período
que o banco irá utilizar para incorporar aos salários, já que o banco não paga
remuneração variável e informou que faria uma média dos últimos 12 meses e
incorporaria o pagamento ao salário dos ex-HSBC, mas não havia comunicado a
data que seria feito esse pagamento, além de cobrança de metas foram alguns dos
temas sobre os quais a diretoria do banco foi questionada.
Lourival Rodrigues e Gisele Paifer, membros da COE Bradesco representaram a
FEEB-SP/MS na reunião. O banco irá apresentar as respostas na primeira quinzena
de novembro, quando irá se reunir com a COE novamente.
“Entendemos que essa reunião abre caminho pra resolver conflitos que
surgiram no momento da fusão. Inclusive o banco admitiu que esse período foi
conturbado, pelo porte da aquisição do HSBC. Importante salientar que o
movimento sindical esta acompanhando de perto e estamos pressionando para que
esses conflitos sejam resolvidos. Nosso objetivo é garantir que os bancários
tenham condições de trabalho adequadas”, avalia Gisele.