Porque
o setor que mais lucra no Brasil recusa-se a negociar com seriedade e quer
reajustar salários pagando menos que a inflação
A greve dos bancários segue forte em todo o Brasil. Nesta terça-feira, 29º dia
da paralisação, além de centenas de agências de bancos públicos e privados, estão
fechados também grandes centros administrativos, como os Casas 1 e 3 e o Vila
Santander; os CA Brigadeiro, CAT, ITM, CTO e os prédios do Itaú nas ruas Fabia
e Jundiaí; a Caixa da Avenida Paulista; o Bradesco Prime Paulista, o
Alphaville, a Nova Central, o Telebanco Santa Cecília.
Em assembleia nessa segunda-feira, os trabalhadores
debateram o fortalecimento da greve para pressionar os bancos a negociar e
votaram a realização das assembleias separadas entre bancos privados, BB e
Caixa, de forma que possam ser votadas inclusive as propostas específicas,
quando forem apresentadas.
O Comando Nacional dos Bancários permanece de
plantão, cobrando uma nova proposta da Fenaban.
“Quanto mais gente mobilizada, maior a força do
nosso movimento. Os bancários querem ser reconhecidos, valorizados e estão de
parabéns pela luta. Se a categoria permanece em greve, a culpa é dos bancos que
querem impor perdas aos seus funcionários”.
“Todos podem ajudar, convencendo outros colegas a
aderir e aumentar a greve até que tenhamos uma proposta digna, que possa ser
apreciada pelas assembleias de bancários.”