Bancos
abusam ao manter trabalhadores na greve que hoje chega aos 22 dias, mesmo num
cenário em que ganharam tanto.
Hoje, às 14h, tem negociação. A federação dos bancos respondeu ofício encaminhado pelo Comando Nacional dos Bancários na sexta-feira, no qual os dirigentes sindicais avisavam estar reunidos em São Paulo para avaliar a paralisação e reiteravam a disposição para negociar.
Trabalhadores e sociedade estão revoltados com os banqueiros que, apesar do
lucro de quase R$ 30 bi somente nos seis primeiros meses deste ano, jogaram a
categoria na greve que hoje completa 22 dias.
“Esperamos que eles voltem à mesa de negociação com uma proposta condizente com
seus lucros. Os trabalhadores e a população não podem ser prejudicados por essa
postura irresponsável dos banqueiros”.
“Os bancários querem reajuste digno, valorização dos vales, do auxílio-creche,
melhores condições de trabalho, mecanismos de proteção ao emprego, nenhum direito
a menos”.
De uma forma geral, querem reduzir o custo do
trabalho e estão tentando fazer isso nessa campanha com a categoria bancária
impondo reajuste rebaixado. Vivemos um momento de crise econômica, mas os
bancos continuaram ganhando na crise. Nossa greve é uma reação a tudo isso!
Cobramos dos bancos a responsabilidade que os bancários e a população
brasileira merecem.”
Greve continua – No Brasil, o número chegou a 13.420 agências – o que representa 57% das
unidades – e 33 centros administrativos.
Nesta terça, quando a paralisação nacional chega ao
22º dia, estão paralisadas as atividades do ITM, do CAT e do prédio da Rua
Fábia, do Itaú, e do Telebanco Santa Cecília do Bradesco.