Trabalhadores de Itaú, Bradesco, Santander, BB,
Caixa e outros bancos menores continuam de braços cruzados cobrando proposta
decente às suas reivindicações. E o que a categoria quer não é nada que os
bancos – setor que mais lucra no Brasil – não possam pagar: aumento digno para
salários, valorização da PLR, dos vales alimentação e refeição, do
auxÃlio-creche. Querem que as mães em licença-maternidade possam continuar
recebendo o vale-refeição para ajudar com as despesas que aumentam nesse
perÃodo. Querem melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas,
do assédio moral. E, prioridade: querem mecanismos de proteção ao emprego, já
que somente nos sete primeiros meses deste ano, quase 8 mil postos de trabalho
bancário foram extintos pelos bancos, sem qualquer razão.
Assim, nesta quarta-feira 21, a greve dos bancários
chega ao 16º dia em todo Brasil. Centenas de agências de bancos públicos e privados
estão fechadas. As atividades estão paralisadas, hoje, no CT e no CA Brigadeiro
do Itaú, assim como nos prédios das ruas Fábio e JundiaÃ. O Vila Santander
também está na greve, e o Telebanco do Bradesco, na Santa CecÃlia, também.