Cobramos dos bancos aumento digno,
valorização da PLR, dos vales, do auxílio-creche, respeito aos empregos, fim
das metas abusivas.
A categoria completa 15 dias de greve em todo o Brasil. Agências de Itaú,
Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa, além de bancos menores, permanecem
fechadas. As atividades estão paralisadas também no Bradesco Nova Central, no
CA Pinheiros e nos prédios da WTorre.
Se o bancário está na rua, banqueiro a culpa é tua!
Duas semanas: não tem arrego, banqueiro!
A greve nacional dos bancários 2016 já está entre as maiores da história, de
acordo com dados da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT). Mais da metade das unidades bancárias do país (56%) estão
fechadas.
A intensificação do movimento é uma resposta ao
desrespeito da federação dos bancos (Fenaban), que voltou duas vezes à mesa de
negociação para insistir numa proposta já rejeitada pela categoria, com
reajuste abaixo da inflação e abono.
Bancos frustam bancários na negociação.
“Já avisamos à Fenaban. Os bancários trabalham para
o setor mais lucrativo do Brasil e querem ter ganhos nos salários, na PLR, nos
vales, no auxílio-creche babá. Querem respeito aos empregos, condições de
trabalho decentes, sem assédio moral ou metas abusivas”. “Ou seja, se querem
acabar com a greve, ao invés de tentar forçar os trabalhadores a furar a
mobilização como vêm fazendo, basta os bancos atenderem às reivindicações. Eles
podem!”, reforçou Comando Nacional dos Bancários.
“A greve é culpa dos banqueiros. Alguém acredita
que o Banco do Brasil, Santander, Itaú, Caixa, Bradesco estão em crise?” “Eles
ganham dinheiro explorando bancário e cobrando altas tarifas e juros de
clientes, por isso estamos em greve. A nossa greve é por salário, condições de
trabalho e por melhor atendimento.”