Sindicato
dos Bancários de Guaratinguetá e Região, participou com os diretores: Claudio Vasques,
José Teixeira, Paulo Cordeiro e Tiago Souza.
Aumento real de 5% (mais reposição da inflação
referente ao período de agosto de 2015 a setembro de 2016), fim das demissões e
combate à terceirização, além de saúde e segurança foram as bandeiras
prioritárias definidas pelos 187 delegados na plenária final da Conferência
Interestadual da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul
(FEEB-SP/MS), ocorrida na tarde desta sexta-feira (01).
Realizada nos dias 30/06 e 01/07, na Colônia de
Férias da USCEESP, no bairro de Suarão, em Itanhaém, a Interestadual encerrou
seus trabalhos após dois dias de intenso debate sobre conjuntura política e
econômica e apresentação da Consulta Interestadual dos Bancários, que embasou
os dirigentes para definição das prioridades dos trabalhadores da base para a
campanha salarial deste ano.
Remuneração e emprego
No que se refere à Participação nos Lucros e
Resultados (PLR), a Interestadual referendou o modelo atual. No item emprego,
controle das novas formas de trabalho (exemplo: agência digital) e manutenção
dos postos de trabalho no HSBC, incorporado pelo Bradesco.
Quanto à saúde, as prioridades aprovadas são: fim das metas abusivas/assédio
moral e isonomia de direitos entre funcionários da ativa e afastados para
tratamento de saúde. No item segurança, a Interestadual propôs a proibição da
guarda das chaves e acionadores de alarme pelos funcionários.
A Conferência aprovou ainda, uma moção de repúdio
ao assédio sexual e também a adoção do princípio da paridade de gênero,
comprometendo-se a buscá-la incessantemente em todos os seus eventos e
realizações.
Conferência
Nacional
Os eixos aprovados, serão enviados à 18ª
Conferência Nacional dos Bancários, que acontece no final do mês, em São Paulo,
fórum onde será definida a pauta de reivindicações da categoria.
“As resoluções da Conferência de Itanhaém serão apresentadas
e defendidas na Nacional. Após a definição da pauta pela Conferência Nacional,
será iniciado o processo de negociação concomitante com mobilização de toda a
categoria; ou seja, bancos públicos e privados”, explica Jeferson Boava,
vice-presidente da Federação.
Para ler a moção de repúdio ao assédio sexual, clique
aqui