O Sindicato
dos Bancários de Guaratinguetá e Região, esteve presente nos debates do
Bradesco com os diretores Claudio Vasques, Hélcio e Tiago, nos debates do Itáu
os diretores Paulo, Luciano, Carol e Aline, nos debates do BB o diretor Sérgio
Quintanilha e nos debates da CEF o diretor Marco Antonio.
Promovido
pela Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), na
sede do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, na cidade que dá nome ao
sindicato.
Funcionários
dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco, BB e CEF participaram do encontro que teve
como ponto de partida, as análises do DIEESE (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre os resultados financeiros dos
bancos no primeiro trimestre deste ano e também discutiu temas como, metas
abusivas, previdência complementar, plano de saúde, abuso da aplicação de
demissões por justa causa, entre outros assuntos.
A reunião é
uma preparação ao Encontro Nacional dos Bancos Privados que acontece entre os
dias 07 e 08 de junho e também, para o 27• Congresso Nacional dos Funcionários
do Banco do Brasil (CNFBB) e do 32• CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados
da Caixa Econômica Federal), que acontecerá este ano entre os dias 17 e 19 de
junho.
Na reunião
da Caixa Econômica, o responsável pela mesa, Carlos Augusto, o Pipoca, destacou
o trabalho ativo da Chapa 5, na Funcef, “fizemos um grande trabalho de
mobilização e esperamos acompanhar de perto o trabalho dos novos conselheiros”
e também o cenário difícil que os trabalhadores bancários enfrentarão durante a
campanha salarial deste ano. “A campanha deste ano será difícil tanto devido à
transição de governo, quanto, ao cenário econômico de real diminuição do lucro
do sistema bancário”, avalia.
Já na mesa
do Bradesco, o represente da Federação na Comissão de Organização dos
Empregados (COE Bradesco), Lourival Rodrigues explica que a estratégia aplicada
pelos dirigentes este ano, além da discussão ponto a ponta da minuta de
reivindicações especificas dos funcionários do banco foi a escolha de três
pontos como bandeiras, que são assuntos que dialogam com os bancários de todas
as instituições financeiras, focando na luta por objetivos bem específicos”.
Plano de
saúde – “O Sindicato de Campinas ganhou uma ação neste sentido, mas o que
queremos é que o direito seja concedido também para quem sair do banco”, diz.
“Os outros pontos são: auxílio educação, “importante para os bancários mais
jovens, principalmente pelo fato da graduação ser um investimento de alto
custo” e a questão envolvendo a promoção, bastante recorrente no Bradesco: o
trabalhador é promovido, porém, não passa a receber imediatamente por esta
promoção e em muitos casos, a remuneração devida demora muito a chegar. Nos
debruçaremos sobre esta questão, pontua Rodrigues.
Na do Itaú
Unibanco, os dirigentes também optaram por eleger eixos para as reivindicações,
e as discussões ocorreram em torno do AGIR, política de metas do banco, que têm
batido recordes de reclamações dos trabalhadores ao desconsiderar a pontuação
alcançada pelo bancário em caso de transferência de agência; das metas
coletivas abusivas – que não são redimensionadas caso alguém da equipe saia de
férias, “assim, menos gente continua responsável por atingir a mesma meta, seu
percentual não diminui”, explica Marcelo Abrahão, um dos responsáveis pela
mesa. Também o descredenciamento de profissionais, comprometendo a qualidade do
atendimento do plano de saúde aos bancários do Itaú Unibanco foi um dos
assuntos escolhidos para serem cobrados dos banqueiros e a aplicação
indiscriminada de demissões por justa causa.
Os
dirigentes detectaram que a instituição financeira tem usado da artimanha de
utilizar qualquer motivo para demissão por justa causa. Além de prevenir os
trabalhadores, os representantes irão cobrar explicações do banco. Por último,
outra questão importante a ser tratada é o deslocamento de gestantes. “De
acordo com reclamações recebidas, as gestantes têm sido forçadas a viajar com
grande frequência para fora de suas bases, outra questão que precisará ser
averiguada”, finaliza Marcelo.
Banco do Brasil
De acordo
com o vice-presidente da FEEB-SP/MS e representante da entidade no CEBB
(Comissão de Empregados do Banco do Brasil), Jeferson Boava, as discussões que
foram realizadas hoje refletem as prioridades dos trabalhadores do banco
público.
“No encontro do BB, reafirmamos o entendimento de que o Banco do Brasil deve
ser fortalecido como banco público e ser agente do desenvolvimento, com
financiamento do setor produtivo e gerador de emprego. Bem como, discutimos
entre nossas prioridades: a preocupação com as constantes reestruturações que
vem ocorrendo, impactando o conjunto do funcionalismo, o avanço dos escritórios
de negócios , dentro outras questões envolvendo saúde, previdência, remuneração
e condições de trabalho”, conclui Boava.
Durante o
encontro, os dirigentes aprovaram um conjunto de resoluções para discussão
no 27º congresso dos funcionários, que após sistematização serão divulgadas,
assim como, os eixos prioritários aprovados pelos delegados nos encontros
específicos de cada banco.