O Santander
Brasil, maior banco estrangeiro no paÃs, teve lucro lÃquido gerencial, ou
recorrente, de R$ 1,66 bilhão, alta de 1,7% ante mesmo perÃodo de 2015
Banco Santander (Foto: AFP)
Frente ao
quarto trimestre do ano anterior, lucro cresceu 3,3%, segundo informou o banco
em balanço divulgado nesta quarta-feira (27).
A carteira
de crédito do Santander somou R$ 248,271 bilhões no primeiro trimestre - uma queda
de 3,8% em 12 meses e de 4,9% na comparação trimestral.
O Ãndice de
inadimplência, superior a 90 dias, atingiu 3,3% do total da carteira de
crédito, uma alta de 0,07 ponto percentual no trimestre e de 0,28 ponto
percentual em 12 meses.
A
inadimplência de pessoa fÃsica atingiu 4,7%, com melhora de 0,04 ponto
percentual p no trimestre e avanço de 0,33 ponto percentual em 12 meses.
No segmento
de pessoa jurÃdica, a inadimplência atingiu 2,1%, com leve alta de 0,04 ponto
percentual no trimestre e um aumento de 0,12 ponto percentual em 12 meses.
Na Espanha
Já o Santander espanhol, o maior da zona do euro por capitalização, anunciou um
lucro lÃquido no primeiro trimestre de 1,633 bilhão de euros, 4,9% a menos que
no mesmo perÃodo de 2015, consequência das taxas de câmbio.
"Esta
queda se deve a que todas as divisas dos paÃses onde o grupo está presente, com
exceção do dólar, registraram desvalorização ante o euro", explica o
Santander em um comunicado.
Sem o efeito
das taxas cambiais, o lucro lÃquido aumenta 8% entre janeiro e março.
O produto
lÃquido bancário, que corresponde ao valor agregado criado pelo banco, recuou
5,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a 7,624 bilhões de
euros.
O Santander
foi afetado por "taxas de juros historicamente baixas em moedas chaves
para o grupo, como o euro e a libra", explica o comunicado.
O Reino
Unido é o paÃs que mais contribui ao lucro lÃquido do banco, à frente do
Brasil, com uma economia em recessão e que passa por uma profunda crise
polÃtica.
O banco também
foi afetado pela preferência de seus clientes de realizar operações pela
internet e não nas agências, o que levou o Santander a estabelecer um plano de
demissões que pode afetar 1.200 pessoas em 2016. O grupo tem 195.000
funcionários em todo o mundo.