A Comissão de Organização dos
Empregados (COE) e o Banco Itaú, reunidos hoje na sede da Contraf em São Paulo,
decidiram criar um Grupo de Trabalho (GT) de Saúde, que tem como prioridade o
debate das metas abusivas. “Afinal, a exigência pelo cumprimento de metas
inatingíveis adoece os funcionários”, destaca o diretor do Sindicato e
integrante da COE, Mauri Sérgio, que é também secretário de Assuntos Jurídicos
da Contraf-CUT.
Após a decisão de criar o GT de
Saúde, os sindicatos e o Itaú discutiram a implementação da cláusula 58º da
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do Programa de Desenvolvimento
Organizacional para a Melhoria Contínua das Relações de Trabalho, e a
implantação de CIPA e acesso nas oito agências digitais (sete em São Paulo e
uma no Rio de Janeiro).
Programa de
Reabilitação
O programa de reabilitação (cláusula
46ª da CCT) também foi debatido e os sindicatos apontaram problemas; o
principal deles é a gestão/organização, totalmente prejudicial aos
funcionários. Hoje, o gestor da agência tem a responsabilidade de acompanhar o
retorno do funcionário ao trabalho, após afastamento para tratamento médico, e
é quem encaminha os atestados e toda a documentação. Os sindicatos propuseram
que esse tipo de tarefa deve ser executado por pessoas capacitadas em Recursos
Humanos. “O Itaú se comprometeu em analisar a proposta”, observa Mauri Sérgio.