CEF: DIA NACIONAL DE LUTA

Entre as bandeiras do Dia, suspensão do projeto de reestruturação que teve início na matriz no último dia 10, no mesmo dia em que a presidente da Caixa Federal, Miriam Belchior, anunciou as mudanças aos sindicatos.

A reestruturação anunciada tem prazo para ser concluída: 15 de abril. Começa pela matriz, passa pelas filiais e depois se estende para as agências. Segundo a presidente Miriam Belchior, as mudanças visam adequar a instituição financeira pública ao atual cenário econômico e torná-la mais ‘eficiente e competitivo’. A diretoria da Caixa Federal, inclusive, pretende liberar empregados da matriz para filiais, centralizadoras e redes. Com base no modelo adotado, serão extintas 437 gratificações e 32 unidades da estrutura da matriz. E mais: está definida a extinção das atuais Reret (Representação de Retaguarda), em decorrência da “centralização do processo de conformidade por imagem, com a disponibilização de dados em nuvem e fila única, o que irá ‘colaborar’ (grifo nosso) com a qualidade dos negócios da Caixa, trazendo o conceito do banco digital”. Resultado: grande parte dos empregados migra para as agências.

Em comunicado aos empregados, cabe lembrar, a Caixa Federal compromete-se com o asseguramento estendido por 60 dias; a incorporação de função segundo as regras vigentes; e avaliação de perfil e reambientação do empregado. No entanto, não informa o número de empregados envolvidos, quais unidades serão afetadas e ainda se haverá descomissionamentos.

Avaliação

Para o Sindicato, “a Caixa Federal deveria suspender a reestruturação e abrir amplo processo de negociação. É inaceitável que mudanças que impactam na vida dos empregos sejam impostas sem discussão. O momento exige diálogo e transparência”. Destacamos que a Caixa Federal deveria também cumprir o acordado, como é o caso de novas contratações.