A demissão "humanizada" trata-se de um aviso ao
trabalhador de que ele será demitido dali um tempo. O banco defende que esta é
uma forma do bancário não ser pego de surpresa com a demissão e ter tempo para
buscar a realocação.Â
Essa modalidade de demissão será implementada pelo banco em áreas
que passarão por reestruturação, extinção de cargo ou impossibilidade de
continuar exercendo a função.
"Não existe forma humanizada
de um banco como o Itaú, que em 2022 lucrou mais de R$ 30 bilhões, demitir pais
e mães de famÃlia que construÃram seus resultados. Não existe qualquer justificativa
para o Itaú demitir"
Um exemplo desta prática, levada ao extremo, é uma área que será
encerrada pelo Itaú por conta de uma automação bancária. Temos denúncias de
que, mesmo com prazo estabelecido até 3 de abril para os bancários se
realocarem, alguns trabalhadores já estão sendo avisados que serão demitidos na
data limite para realocação, inclusive com orientação para que estas pessoas
batam o ponto normalmente, mas não trabalhem, uma vez que serão
desligados.  Â
O Sindicato cobra do Itaú que, ao invés de demitir, assuma a
responsabilidade de realocar estes trabalhadores na própria
empresa. "Isso sim é colocar em prática o discurso de respeito e
humanidade para com os seus funcionários".Â
Os bancários que passarem por este processo de demissão
supostamente "humanizada" devem procurar o Sindicato por meio do
atendimento remota via e-mail (seeb.guarata@uol.com.br) ou
pelo SAC WhatsApp (12 98119.1129), canais
que funcionam das 9h às 18h. Assim, o Sindicato terá mais elementos para atuar
junto ao banco. O sigilo é garantido.Â