O Comando Nacional dos Bancários deixou claro à Fenaban que o emprego é prioridade, durante a primeira rodada de negociação da Campanha 2015, realizada quarta-feira (19/08). Entre os tópicos debatidos, garantia de emprego, contratação, fim da rotatividade, jornada de trabalho, mudanças tecnológicas, terceirização e correspondentes bancários. “O Comando destacou que o emprego é um direito social e os Bancos têm a responsabilidade, perante a sociedade, de manter e ampliar o nível de postos de trabalho diante da alta rentabilidade do setor e também para prestar um atendimento decente à população”, destaca o secretário da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e integrante do Comando, Jeferson Boava.
A Fenaban, evidentemente, tentou desconversar
o tópico garantia de emprego, negou a rotatividade (redução da massa salarial)
e defendeu a terceirização, o nesfasto PLC 30/2015, que tem como origem o PL
4330/2004 e, consequentemente, os correspondentes bancários. Quanto às mudanças
tecnológicas, o Comando apontou o ritmo acelerado, que tem resultado em horário
estendido, atendimento remoto e burla dos direitos dos bancários. Para Jeferson
Boava, “na contramão da economia nacional, a lucratividade dos bancos aumenta,
porém não existe contrapartida. Hoje os bancos expulsam clientes e usuários,
bem como, quer a qualquer custo reduzir ainda mais o capital humano. O que é
inaceitável. Para agravar, vive-se no momento mais uma etapa da concentração
bancária, com o Bradesco incorporando o HSBC. O movimento sindical bancário tem
como papel, junto com a categoria, assegurar e expandir os postos de trabalho
no setor. A tecnologia é bem-vinda. Mas, deve ser benéfica para todos”.
CALENDÁRIO DE NEGOCIAÇÃO
02 e 03 de setembro: Saúde e Condições de
Trabalho
09 de setembro: Igualdade de Oportunidades e
de Tratamento
16 de setembro: Remuneração