O Sindicato - visando a proteção da saúde de bancários, terceirizados e clientes - defende que o uso de máscaras seja mantido em agências.
“Não foi esclarecido o respaldo técnico por parte do governo e também é importante frisar que não temos total transparência quanto ao controle epidêmico da pandemia. A testagem da população é insuficiente. Os governos, sejam estaduais ou o federal, não podem determinar o fim da pandemia. Isso cabe a Organização Mundial da Saúde. Muitos países são deficitários em vacinação e, mesmo entre os que possuem níveis mais elevados de cobertura vacinal, diversos enfrentam novas ondas, como é o caso de países asiáticos e europeus. Neste cenário, cabe lembrar que o Brasil não possui barreiras sanitárias adequadas para evitar a entrada de possíveis novas cepas. A Covid-19 traz riscos de sequelas, mesmo para pessoas que tiveram sintomas leves. Com essa flexibilização, mesmo com a vacinação, uma nova contaminação no caso destas pessoas pode trazer consequências ainda maiores para a saúde”.
“Agência são locais fechados, com pouca ventilação e por onde circulam um grande número de pessoas todos os dias. Nossa reivindicação é a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras nas agências, tanto para bancários e terceirizados quanto para os clientes. A pandemia não acabou e não vai acabar por decreto. Mesmo que os bancos retirem a obrigatoriedade do uso de máscaras, nossa recomendação é que os trabalhadores sigam utilizando máscaras, mantendo o distanciamento social, utilizando álcool gel e evitando aglomerações. Nossa prioridade continua sendo a vida dos bancários e daqueles que o cercam”.