Reunido com a Comissão de Empresa (CEBB) nesta terça-feira (7 de dezembro), para discutir o retorno ao trabalho presencial, o Banco do Brasil concordou em manter em home office os funcionários integrantes dos seguintes grupos de risco da Covid-19: gestantes, imunossuprimidos, tratamento contra o câncer e com deficiência auditiva (PcDs).
E mais: permanecem em home office os funcionários que não se vacinaram por orientação médica. A manutenção de outros grupos de risco em home office representa um avanço; em comunicado interno, tornado público no dia 24 de novembro, o banco não havia convocado apenas as gestantes (afastadas por força de lei).
Laudo médico: Os funcionários que se enquadram nos grupos de risco mantidos em trabalho remoto, deverão encaminhar laudo médico comprovando a condição e indicando o afastamento do trabalho presencial aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), localizados nas Gerências Regionais de Gestão de Pessoas. Outros casos com indicação de afastamento das atividades presenciais também devem ser encaminhados ao Sesmt).
A diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, esclarece que a manutenção de outros grupos de risco em home office “é um compromisso do BB, não existe acordo formal”. A dirigente sindical, que participou da reunião virtual, destaca que a CEBB cobrou mais contratações, visando equacionar o problema da sobrecarga de trabalho nas agências e unidades administrativas, e a implementação do acordo sobre teletrabalho.
Cobrança por mais contratações
Na mesa de negociações, a CEBB também cobrou do banco a implementação do acordo de teletrabalho e mais contratações. “O Banco do Brasil está passando por um verdadeiro desmonte. Com a reestruturação implementada este ano, a direção do banco já fechou mais de 7 mil postos de trabalho. Isso resulta em sobrecarga e adoecimento dos funcionários, e em piora do atendimento à população”, ressalta Felipe Garcez.