Medida busca
conter impactos do processo de fusão de agências do BB, que fechará 75 unidades
no estado, a partir de novembro deste ano
De posse do levantamento
realizado pela Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul
(FEEB-SP/MS) , de que existem no estado de São Paulo, 198 cidades que não
possuem agências do Banco do Brasil (BB), o Presidente da FEEB-SP/MS, Davi Zaia,
anunciou que irá solicitar ao Ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, que estas cidades sejam contempladas com a abertura de novas
unidades do BB, minimizando os impactos do processo de fusão de agências,
anunciado pelo banco na semana passada.
Zaia explica que o impacto se
dará para os trabalhadores bancários, uma vez que a extinção da unidade
significará um posto a menos de trabalho.
“Não haverá nenhum problema para o
servidor ou para a população nestas cidades, pois eles passarão a receber
atendimento em uma agência muito próxima. Haverá uma perda, porém, para os
bancários, pois significará uma unidade a menos de serviço, uma estrutura a
menos para os trabalhadores: um gerente a menos, um chefe a menos. Tudo isso nos
preocupa”, declarou.
O anúncio foi feito pelo deputado durante discurso
na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e teve como motivação a
informação divulgada pelo banco, sobre processo de fusão, que irá fechar 87
unidades nos estados de São Paulo e Santa Catarina (75 delas, em São Paulo), a
partir de novembro deste ano. A justificativa apresentada pelo banco foi que
estudos apontaram a necessidade de fusão em algumas agências, devido à
sobreposição, agências que se encontram muito próximas entre si. Em São Paulo, a
situação decorre do período no qual o banco Nossa Caixa foi incorporado pelo
BB.
“Estamos encaminhando um requerimento ao ministro da Fazenda, cujo
ministério tem a responsabilidade de subordinar o Banco do Brasil, e também à
diretoria do Banco do Brasil do estado de São Paulo, para que aproveitem essa
oportunidade. Já que agências estão sendo fechadas em algumas cidades, pois
havia duas agências muito próximas, que abram agências nesses municípios que não
têm nenhuma”, conclui.