Calendário de Luta

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Federal (CEE), formada por dirigentes sindicais, definiu o calendário de luta deste mês de abril, durante reunião realizada no último dia 12 de abril. A mobilização será em defesa do pagamento correto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), da vacina contra a Covid-19 para todos e da Caixa 100% pública.

A Caixa Federal não pagou a PLR em conformidade ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2021. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) identificou que a Caixa Federal creditou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%.

A comissão dos empregados definiu que as mobilizações irão denunciar as graves consequências que as devoluções dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) vão causar à Caixa Federal. A intenção do presidente do banco, Pedro Guimarães, é devolver os recursos com a venda de subsidiárias ainda neste ano. A Caixa Federal já devolveu R$ 11,35 bilhões de um total de R$ 40 bilhões. Vale lembrar que IHCD não tem data de vencimento, portanto, a direção do banco púbico não tem a obrigação de antecipar a devolução destes recursos.

Plenária: entre os dias 19 a 21 de abril

Assembleia: dia 22 de abril

Live temática: Descapitalização da Caixa, no dia 26 de abril, 19h.

Plenária

Na ultima segunda-feira, dia 19, o Sindicato realizou a convite do Sindicato dos bancários de SJC uma plenária com empregados da região para debater e esclarecer dúvidas sobre PLR Social, vacina contra COVID-19, IHCD e outros assuntos de interesse da categoria.

A plenária contou com a participação do Presidente da APCEF-SP, Leonardo dos Santos Quadros, que convocou os empregados para se unirem na construção de uma mobilização forte e unificada em nível nacional para o enfrentamento do atual cenário.

“Infelizmente o debate ficou prejudicado devido ao número de participantes na plenária, mas ainda assim foi possível esclarecer as dúvidas sobre o momento crítico que a Caixa atravessa, onde o governo mantém sua estratégia de fatiar a Caixa criando subsidiárias e colocando o patrimônio público à venda, enquanto paralelamente, a direção do banco abre mão de importantes recursos aportados pelo tesouro na forma de IHCDs justamente no momento em que a sociedade mais precisa de socorro financeiro. Os ataques acontecem a todo o momento. É preciso nos mobilizar e coletivamente defender a Caixa 100% pública”, alerta Jair dos Santos, representante dos empregados da Caixa no Sindicato e na diretoria da APCEF.