A Comissão Paritária que trata da Promoção por Mérito na Caixa Federal
retomou, em BrasÃlia, o debate sobre os critérios a serem aplicados neste ano
(2019). Os representantes dos empregados apresentaram uma proposta de
sistemática para concessão dos deltas, que prevê pontuação final de até 70
pontos, sendo 50 pontos compostos por critérios objetivos e 20 pontos por
critérios subjetivos. Ao alcançar 40 pontos, o empregado já teria direito ao
delta. O modelo sugerido é similar ao que foi aplicado em 2015.
Os representantes do banco assumiram compromisso em encaminhar a
proposta à direção da Caixa Federal. A resposta será dada na reunião a ser
realizada no dia 22 deste mês de outubro.
Carreira
Em 1996, os empregados da Caixa deixaram de ter a promoção por
merecimento, forma de progressão no plano de cargos e salários (PCS), e a
promoção por antiguidade, que era aplicada a cada dois anos completados do
contrato de trabalho. A situação agravou-se após 1998, quando os novos
contratados passaram a ser enquadrados em um novo PCS que, na carreira
administrativa, possuÃa apenas 15 referências, com piso e teto que, atualizados
pelos Ãndices de reajuste alcançados, são atualmente de R$ 2.949 e R$ 3.788
respectivamente.
Assim, a última referência do PCS, que seria alcançada pelo empregado
somente após 30 anos de trabalho, considerando as promoções por antiguidade a
cada dois anos, era maior que a referência de ingresso apenas em R$ 839. Em
2008, os empregados conquistaram a unificação dos PCSs, ampliando o teto e
restabelecendo também as promoções por merecimento e antiguidade. O novo PCS,
atualmente em vigência, passou a contar então com 48 referências, sendo a
inicial (201) de R$ 2.955 e a última (248) de R$ 8.633, diferença de R$ 5.678.
Considerando a concessão de um delta a cada ano, por mérito, e de um delta, por
antiguidade, a cada dois anos, o empregado pode alcançar o topo do novo PCS
após 32 anos trabalhados na Caixa Federal.