BANCÁRIO DO ITAÚ ACIONA OMBUSDMAN E É DEMITIDO

Um bancário do Itaú em São Paulo foi demitido no fim de março após sete anos de dedicação. O motivo: ele abriu uma reclamação contra a sua gestora no Canal do Ombusdman do banco.

Ele conta que sempre atingiu as metas, mas passou a ser perseguido por sua nova gestora, que veio de outra área e não tinha conhecimento técnico sobre as atividades que ele executava.

“A situação piorou quando tive um desentendimento com um colega recém contratado. A situação foi tão grave que me levou a ter problemas de saúde, fui ameaçado e quase agredido”, relata o trabalhador.

A gestora teria acompanhado tudo sem tomar nenhuma atitude. Ele abriu uma reclamação no Ombudsman do Itaú. Pouco depois, foi demitido. Procurada, a Área de Relações Sindicais do banco alega que a demissão do trabalhador foi por “descontrole emocional”.

“É um absurdo, uma total falta de respeito! Ele estava em um processo dentro do Programa Oportunidades e Carreiras (POC) no Itaú e já tinha sido comunicado pelo gestor que estava aprovado. Uma atitude totalmente desumana e injustificável”.

Canal interno não – O Sindicato alerta a não confiar em canais internos do banco, incluindo o Ombusdman. As denúncias de assédio moral podem ser feitas diretamente à entidade, que irá apurar junto ao banco garantindo sigilo absoluto da vítima.

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