Ao contrário do que diz o governo Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da
Previdência não vai garantir a aposentadoria das gerações
futuras nem da atual, vai restringir o acesso à aposentadoria e reduzir o valor
dos benefÃcios, em especial dos
trabalhadores mais pobres.
Se o Congresso Nacional aprovar o texto da
Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de
trabalhadores não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com
benefÃcios de menos de um salário mÃnimo. E os que já estão aposentados terão o
valor dos benefÃcios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a de
Michel Temer (MDB).
A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mÃnima de
65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de
contribuição de 15 para 20 anos para receber benefÃcio parcial e acaba com a
vinculação entre os benefÃcios previdenciários e o salário mÃnimo. Isso
significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes
dos salários mÃnimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade
mÃnima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que
um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.
Na sexta-feira 22, Dia Nacional de Luta
em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as
ruas de todo o paÃs para lutar contra essa reforma que acaba com as chances de
milhões de trabalhadores de se aposentar. É um esquenta para a greve geral que
os trabalhadores vão fazer se Bolsonaro insistir em aprovar essa reforma
perversa.
Confira a lista de cidades
onde já tem atos marcados:
Belém/PA - às 7h30, concentração em frente ao Banco
do Brasil da Avenida Ponte Vargas e caminhada, a partir das 9h, do BB até a
agência do INSS, na Av Nazaré.
Belo Horizonte/MG - às 17h tem ato na Praça Sete. Na parte da
manhã, sindicalsitas e militantes percorrerão com carro de som dois bairros
populosos da capital - Barreiro e Venda Nova - explicando as perversidades da
reforma de Bolsonaro e fazendo panfletagens.
BrasÃlia/DF - As entidades filiadas deverão
realizar reuniões, seminários, assembleias, atos ou paralisações junto a suas
bases, denunciando os perigos da reforma de Bolsonaro e construindo a Greve
Geral.
Campo Grande/MS – 9h, paralisação com ato público, na Praça
do Rádio Clube. Em todo o estado a FETEMS realizou assembleias com os
trabalhadores, que aprovaram greve geral no dia 22.
Cuiabá/MT - ato às 16h, na Praça Ipiranga.
Florianópolis/SC – ato às 17h, no Ticen.
Fortaleza/CE - ato às 8h na Praça da Imprensa (bairro
Dionizio Torres)
Goiania/GO - Ã s 6h, ato perto da Serra Dourada, na altura do KM
153 da BR
Maceió/AL, ato à s15h - Praça Centenário
Mossoró, às 6h, manifestação na base da Petrobrás e,
às 8h - concentração no INSS
Porto Alegre/RS - ato às 18h, na Esquina Democrática
Recife/PE - ato às 15h, na Praça do Derby
Rio Branco/AC – ato às 8h, em frente à sede do governo do
estado (Palácio Rio Branco), tem panfletagem também
Rio de Janeiro/RJ - ato às 16 na Candelária. Depois segue em caminhada
até a Central do Brasil
Salvador/BA- ato às 9h, no Rótulo do Abacaxi.
São Paulo/SP - ato às 17h, em frente ao MASP, na Avenida
Paulista
Teresina/PI - ato às 8h, na Praça Rio Branco, em frente
ao INSS.